sábado, 24 de maio de 2014
La Décima
Nos primeiros minutos, o Atlético de Madrid deu uma grande demonstração de organização e tranquilidade, diante da forte pressão imposta pelo Real Madrid. Custou caro aos merengues chegar perto do gol de Courtois. Que falta fez Xabi Alonso, fora da final por uma suspensão. O alemão Khedira, que jogou em seu lugar, perdeu quase todas as disputas em que entrou, inclusive a mais importante delas, de onde saiu o primeiro gol do Atlético.
A perda de Diego Costa, substituído por Adrián logo aos oito minutos, não mexeu com os colchoneros, que se mantinham firmes, defendendo em duas linhas de quatro e esperando o Real. Assim, evitaram os contra-ataques mortais do adversário, principal arma do italiano Carlo Ancelotti. Por isso, não foi um jogo de muitas chances na primeira etapa.Simeone viu que estava na hora de mudar de postura. Desesperadamente, pediu ao seu time, quase entrando no gramado, para que pressionassem a saída de bola do Real. Foi assim que o Atlético ganhou escanteios para poder explorar a maior força de sua equipe: as jogadas aéreas. Assim, aos 35 minutos, Gabi cobrou, Varane afastou, e na sobra frontal Juanfran colocou de novo para a área pelo alto. Na marca do pênalti, Godín subiu mais do que Khedira, cabeceou forte e aproveitou a saída em falso de Casillas. A bola encobriu o goleiro e só não foi de imediato para o fundo da rede porque o camisa 1 ainda conseguiu pular nela para tentar evitar o gol. Só que foi muito tarde. A abertura do placar incendiou a torcida e mostrou um Atlético psicologicamente mais inteiro em campo até o fim do primeiro tempo.
Mas o Real Madrid nunca desistiu, e foi recompensado por isso. Intensificou a pressão nos últimos minutos e, quando tudo parecia acabado, e o Atlético tinha uma das mãos na taça, aos 48 do segundo tempo, Sergio Ramos arrancou o gol de empate. O zagueiro teve sangue frio ao cabecear escanteio cobrado por Modric e colocar a bola no cantinho, inalcançável para Courtois. Os merengues igualaram na raça e ganharam a chance de disputar uma merecida prorrogação.
Ainda motivado pelo gol no último minuto do segundo tempo, o Real Madrid chegou melhor para os 15 minutos finais. Foi pelos pés de Di Maria, eleito melhor em campo, que veio o gol que mudou toda a história. O argentino fez grande jogada, que terminou na cabeça de Bale, para fazer 2 a 1. Abalado, o Atlético abriu a porteira para o grande campeão passar. Marcelo, em jogada individual, fez o terceiro.
Mas a festa só se completou com Cristiano Ronaldo selando a conquista, de pênalti, sofrido por ele mesmo, aos 15.
Após isso o Real Madrid pode voltar a comemorar um titulo da champions league após 12 anos sem saber o que é levantar a taça
Agora vejam os gols dessa partida sensacional abaixo:
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